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RESISTÊNCIA

Governo Zema quer fechar escola em Belo Horizonte, e população se mobiliza

Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado atende a comunidade desde a década de 1980

20.dez.2023 às 21h12
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

População denuncia a falta de comunicação com as famílias e gestores sobre o encerramento das atividades da escola. - Foto: Guilherme Bergamini/ ALMG

Moradores do bairro Pindorama, na região noroeste de Belo Horizonte, se mobilizam contra o fechamento da Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado, que atende a famílias da região desde a década de 1980. Atualmente, a instituição, que está em vias de ter suas atividades encerradas pelo governo de Romeu Zema (Novo), oferece as modalidades de ensino médio, técnico e Educação para Jovens e Adultos (EJA).

Nesta quarta-feira (20), a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) debateu sobre o tema. Durante o encontro, funcionários, alunos e ex-alunos criticaram a medida e alertaram sobre a importância da escola.

Em carta, lida pela diretora da instituição Ariane de Fátima na audiência pública, a comunidade escolar denunciou a arbitrariedade e a falta de comunicação com as famílias e gestores sobre o encerramento das atividades da escola.

“O edifício que abriga a escola é alugado e o contrato é vigente até o ano de 2026, podendo ser renovado. Porém, existe um litígio em curso, entre os proprietários do terreno e a Prefeitura de Belo Horizonte. Essa situação obscura levou o Estado a iniciar, sem nenhum aviso prévio ou discussão com a comunidade, o processo de fechamento da escola”, explica o documento.

Ainda segundo o texto, a escola é a “única instituição na região que oferece cursos de formação técnica nas áreas de logística e segurança do trabalho. Também já estava autorizada a expansão técnica, com oferta de matrículas para o curso de informática. No entanto, sem comunicação com a gestão da escola, as matrículas foram arbitrariamente retiradas, deixando nossos jovens desprovidos”.

A reportagem procurou o governo de Minas Gerais para comentar sobre o caso. Porém, até o fechamento desta matéria, não houve retorno. Durante o debate na CMBH, Ariane disse que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) informou que uma outra instituição da região, a Escola Estadual Guimarães Rosa, conseguiria suprir a demanda do bairro. Porém, só atenderia estudantes do ensino médio.

“Porém, é sabido que essa escola não oferece cursos técnicos e está superlotada. O fechamento da E.E Dr. Lucas Monteiro Machado apenas agrava essa situação, privando nossos jovens de educação técnica de qualidade e aumentando a taxa de evasão escolar”, continuou Ariane.

Política do governo já gera evasão

Ao Brasil de Fato MG, o ex-aluno Odilon Araújo relatou que outro argumento utilizado para o fechamento da escola, que atende uma comunidade periférica de Belo Horizonte, é a redução do corpo discente.

Porém, na avaliação dele, são as próprias políticas do governo que levam a esse cenário, como a implementação do ensino de tempo integral, sem a criação de políticas públicas que garantam a permanência dos estudantes.

“Pensa para você ver, aluno com 18 anos, normalmente está procurando trabalho. Ele não vai poder ficar o dia inteiro dentro da escola e vai procurar uma onde ele possa estudar e trabalhar”, explica.

Anos atrás, a instituição, que hoje possui menos de 200 estudantes, chegou a ter aproximadamente 2000 alunos.

Impactos

O morador do bairro Pindorama e membro do Coletivo de Fé e Política da Paróquia São Miguel Arcanjo, José Maurício, de 60 anos, avalia que o fechamento da E.E Dr. Lucas Monteiro Machado pode tornar ainda mais vulnerável a realidade da comunidade.

“É a única escola em um raio 5km para atender a nossa comunidade, uma comunidade periférica. Grandes pensadores  já diziam que  fechar uma escola é abrir um presídio é abrir a porta da prisão para uma comunidade carente e pobre. Ao fechar a escola  vai deixar esses jovens e adolescentes sem perspectivas nenhuma”, diz José Maurício.

Ele explica que a estratégia do movimento para reverter esse cenário é ampliar o diálogo com a sociedade, denunciando a situação, para pressionar o poder público.

“A gente vai tentar também construir uma agenda com a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa e com a Comissão de Direitos Humanos, para chamar o secretário de educação e o próprio governador Romeu Zema para a responsabilidade. Eles precisam explicar o porquê disso, o que estão querendo”, conclui o morador.

Editado por: Larissa Costa
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